Translate

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Feijoada e Afoxé

sexta-feira, 13 de abril de 2012

"O GRIOT E OS ESPIRITOS DA TERRA"

A AFAIA ESTA DE PARABÉNS. O BAMBARÊ ARTE E CULTURA NEGRA COM O ESPETACULO "O GRIOT E OS ESPIRITOS DA TERRA" DA ERA CANTIDA AOS DIAS ATUAIS É O VENECEDOR DO PRÊMIO NACIONAL DE EXPRESSÃO CULTURAL AFROBRASILEIRA 2011 NA ÁREA DO TEATRO. AXÉ POVO DE AXÉ. VAMOS AO TEATRO...

JORNAL AGUERE

file:///C:/Users/Bnacif/Downloads/JORNAL_AGUERE%20MAR%C3%87O%202012.swf

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O AGUERE - Informa!

Fwd: Deputada Bernadete Ten Caten reuniu lideranças de terreiros em seu gabinete na ALEPA, para organizar a sessão solene de entrega da "Comenda Mãe Doca de Mérito Afro-religioso".‏

 


Deputada Bernadete Ten Caten reuniu lideranças de terreiros em seu gabinete na ALEPA, para organizar a sessão solene de entrega da "Comenda Mãe Doca de Mérito Afro-religioso".

Lideranças de terreiros estiveram nesta terça-feira no gabinete da deputada Bernadete Ten Caten (PT) no Palácio Cabanagem - sede da Assembléia Legislativa do Estado do Pará - ALEPA, para orientar a equipe de assessores da deputada na condução da sessão solene para entregue do diploma e da medalha da "Comenda Mãe Doca de Mérito Afro-religioso" de 2012.


A reunião foi conduzida pela assessora parlamentar Jakelyne Costa. Ela explicou que Sessão Solene já está marcada e que vai acontecer na segunda-feira dia 23 de abril de 2012, e que o cerimonial da ALEPA sentiu a necessidade de buscar maiores informações sobre o trabalho social e cultural desenvolvido nos terreiros.


A função da reunião foi apresentar uma lista de nomes com o curriculo resumidos de cada um para servir de orientação aos parlamentares, e para isso ela pediu aos presentes a indicação de nomes de lideranças de terreiros que tenham o respaldo das comunidades e o reconhecimento de seus pares para encaminhar essas informações para os partidos que tem assento no Poder Legislativo.
O primeiro conselho apresentado pels lideranças presentes é de que os parlamentares tenham o cuidado de escolher seus homenageados entre a diversidade das práticas religiosas afro-amazônicas, para que todas as religiões de origem na África negra presentes no Pará se sintam representadas nessa homenagem.


A questão da representação das micro-regiões do estado também foi pauta apresentada pelas lidaranças de terreiros, e foi consenso que é preciso valorizar e atribuir a comenda do mérito para aqueles que mantém viva a religiosidade afro-amazônica nas regiões distantes da zona metropolitana de Belém, e que para isso será preciso que os próprios deputados se aproximem das comunidades e se disponham a conhecer o contexto de vida e de resitência dos povos de terreiros nas diversas regiões paraenses.
Quando as lideranças perguntaram se a lista que for apresentada será a mesma lista de homenageados, Jakelyne explicou que as bancadas tem autonomia para escolherem os nomes de seus homenageados e que entre esses deputados há aqueles que tem proximidade com comunidades de terreiros e que possivelmente já tenham escolhidos a quem entregar a comenda dentre os nomes que fazem parte de suas redes de relações, mas que considera importante que as lideranças de terreiros visitem os gabinetes e apresentem a cada deputado os nomes e os critérios de escolha daqueles que são reconhecidamente importantes para o universo dos povos tradicionais de terreiros afro-amazônicos.
Foi escolhida uma comissão de terreiros para visitar os gabinetes e apresentar aos deputados a lista com 23 nomes importantes para as comunidades alí representadas e os critérios utilizados para a escolha dos que receberão a comenda.

Mãe Doca, um símbolo de resistência para as religiões afro-amazônicas.




Mãe Doca, em foto de 1917.

A comenda é uma celebração à memória da luta de de dona Rosa Viveiros, também conhecida como Nochê Navanakoly e como Mãe Doca, ela era maranhense de Codó e filha de santo do africano Manoel-Teu-Santo e seu Vodun era Nanã e Toi Jotin. É Dona Rosa Viveiros, que em 1891 - apenas três anos após a abolição da escravatura - enfrentou o racismo e outros preconceitos da época e inaugurou seu Terreiro de Tambor de Mina na capital paraense. Mãe Doca foi presa várias vezes porque cultuava as divindades e preservava a religiosidade afro-amazônica, e nem por isso desistiu de manter seu Templo Afro-religioso aberto. Seu terreiro se manteve aberto até meados da década de 1960, e Mãe Doca se tornou o símbolo de resistência das religiões de matriz africana no Pará, e é em sua homenagem que o dia 18 de março se tornou o dia da Umabanda e das religiões Afro-brasileiras.





Comenda Mâe Doca de Mérito Afro-religioso celebra a resistência dos terreiros e o direito à liberdade de consciência religiosa.

A comenda foi institutída em 2009 pelo Poder Legislativo do Estado do Pará por iniciativa a e projeto da deputada Bernadete Ten Caten, e é concedido como reconhecimento da ALEPA às pessoas que trabalham na divulgação, manutenção e preservação das manifestações das religiões de matrizes africanas, mas somente em 2011 foi realizada a primeira sessão solene e entrega da comenda. 
A deputada Berndate Ten Caten e os Deputados Edmilson Rodrigues e Edilson Moura com as liderança de terreiros homenagedos pela ALEPA em 2011.

Em seu discurso na abaertura da sessão em 2011, o presidente da ALEPA, Manoel Pioneiro (PSDB) disse que “Esta Casa de leis se sente honrada em tê-los em nossas dependências, até porque representamos todos os povos e religiões e esperamos também que vocês se sintam representados por esse poder".
A deputada Bernadete reconhece que a realização da sessão e a sua manutenção no calendário do Poder Legislativo é uma conquista para as lutas pelo respeito à diversidade religiosa, diversidade que é uma das características mais fortes do povo brasileiro, e afirma que "a liberdade de crença é um direito assegurado na Constituição Federal, que necessita urgentemente de validade prática, de modo que toda e qualquer crença ou religião possa ser exercida num contexto de respeito, paz e compreensão”.
Os homenageados são indicados pelas bancadas dos partidos políticos com assento na Assembléia Legislativa do Pará. São ao todo 16 partidos representados, porém em 2011 apenas 14 desses partidos participaram dessa homenagem e indicaram lideranças de terreiros para receber a comenda, os Homenageados em 2011 foram: 1) Charley Ernesto Ínto da Silva (Castanhal), indicado pela bancada do DEM; 2) Elder Fábio Alves Câmara de Andrade, indicado pelo PSB; 3) Itacy Dias Domingues, indicado pela bancada do PSC; 4) Luiza Ninfa de Oliveira, mãe Lulu, indicada pelo PT; 5) Luiz Augusto Loureiro Cunha (Babá Taynado, indicado pelo PR, 6) Luiz Carlos dos Santos Portilho, indicado pelo PSDB; 7) Marcelo Ricardo Soares Machado, indicado pelo PP; 8) Oneide Monteiro Rodrigues, Mametu Nangetu, indicada pelo PMDB; 9) Orlando Machado da Silva, Pai Orlando Bassu, indicado pelo PPS; 10) Virgínia Lunalva Almeida, Mão Nalva de Oxum, indicada pelo PTB; 11) Iya Nare; 12) Walmir da Luz Fernandez, indicado pelo PSOL; 13) Pai Esmael Tavares, indicado pelo PDT; 14) Babalorixá Edson Catendé.






--
Diretoria de Projetos
Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa e Desenvolviemnto Social/ Ponto de Mídia Livre.

Twitter @Nangetu

Tv. Pirajá, 1194 - Marco da légua.
Belém do Grão-Pará.
66.087-490
91-32267599
18 de Março - Em memória de Mãe Doca é o "Dia Municipal (Belém) e Estadual (Pará) da Umbanda e das Religiões Afro-Brasileiras".

O dia 18 de março foi dedicado aos umbandistas e aos afro-religiosos através da Lei Municipal nº 8272, de 14 de outubro de 2003 (autoria de Ildo Terra) e da Lei Estadual nº 6.639, de 14 de abril de 2004 (autoria de Araceli Lemos) e registra a luta de de dona Rosa Viveiros, Também conhecida como Nochê Navanakoly e como Mãe Doca, que era filha de santo do africano Manoel-Teu-Santo e seu Vodun era Nanã e Toi Jotin.
É Dona Rosa Viveiros, que em 1891 - apenas três anos após a abolição da escravatura - enfrentou o racismo e outros preconceitos da época e inaugurou seu Terreiro de Tambor de Mina na capital paraense. Mãe Doca foi presa várias vezes porque cultuava as divindades e preservava a religiosidade afro-amazônica, e nem por isso desistiu de manter seu Templo Afro-religioso aberto. Mãe Doca se tornou o símbolo de resistência das religiões de matriz africana no Pará, e é em sua homenagem que o dia 18 de março se tornou o dia da Umabanda e das religiões Afro-brasileiras.
http://institutonangetu.blogspot.com/
http://afropara.ning.com/profile/InstitutoNangetuProjetos
http://picasaweb.google.com.br/nangetu.projetos


 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Fwd: [cen_br] URGENTE a juventude negra

Envio informe a respeito de um curso que será ministrado na Africa do
Sul, direcionado a jovens ativistas na saúde, a página para inscrição
é:
 
http://www.phmovement.org/
 
A Luta pela Saúde
 Um treinamento IPHU curso junho 25 - julho 4, Cape Town, África do Sul
  O Internacional Popular de Saúde da Universidade ( IPHU ) do
Movimento Popular de Saúde ( PHM ) em conjunto com a International
Budget Partnership ( IBP ), África do Sul e PHM-África do Sul anunciar
"a luta pela saúde" curso de formação de um curto para os activistas
jovens saudáveis ​​de 25 de Junho a 04 de julho na Cidade do Cabo,
África do Sul.
Inscreva-se agora
- O prato principal será precedida de uma preparação obrigatória
on-line durante o período de 12 abril - 20 maio 2012.
- Todos os candidatos também são incentivados a se inscrever para
participar na Assembleia do Povo Terceiro Popular de Saúde ( PHA3 )
que será realizada na Cidade do Cabo África do Sul (6-11 Julho de
2012) 

Fwd: [religioes_afro_belem] A violência no Brasil atingiu índices inaceitáveis e a grande dificuldade em se por um fim a esse mal é a multiplicidade e grandeza de suas causas.‏

*A VILOLÊNCIA NO BRASIL*
 
*INTRODUÇÃO*
 
Trezentos milhões de reais por dia é o custo estimado da violência no
Brasil, o equivalente ao orçamento anual do Fundo Nacional de Segurança
Pública, e um valor superior ao envolvido na reforma da Previdência que
tanto mobilizou os governos. Esses valores não contabilizam o sofrimento
físico e psicológico das vítimas da violência brasileira, uma das mais
dramáticas do mundo. Com 3% da população mundial o Brasil concentra 9% dos
homicídios cometidos no planeta. Os homicídios cresceram 29% na década
passada e entre os jovens esse crescimento foi de 48%. As mortes violentas
de jovens aqui são 88 vezes maiores do que na França. E poucos países
sofrem as ações de terrorismo urbano como as praticados por traficantes no
Rio de Janeiro.
 
Alguns indicadores mostram a precariedade dos sistemas de contenção da
violência. Cerca de 2.000 roubos ocorrem diariamente na Grande São Paulo e
em menos de 3% os assaltantes são presos no momento do crime. Se mesmo
assim há um explosivo crescimento de nossa população carcerária é porque
não basta prender. As estratégias reativas da polícia e os métodos
obsoletos de investigação não estão conseguindo conter significativamente o
grande volume de crimes. No Rio de Janeiro, apenas 1% dos homicídios chega
a ser esclarecido pelos trabalhos de investigação, segundo revelação do
Ministério Público. Se essa "eficiência" da polícia e da justiça for
dobrada, a um custo impagável, o volume de crimes mal será afetado. Esse
retrato da impotência de nosso sistema de controle criminal é revelador da
necessidade de uma profunda reforma no sistema de prevenção criminal e não
apenas isso, é necessário que as causas da violência também sejas
adequadamente tratadas, sem o que a crise da segurança pública no País não
será alterada significativamente.
 
*CAUSAS DA VIOLÊNCIA*
 
Entres as principais causas da violência no pais, pode-se citar:
 
• As múltiplas carências das populações de baixa renda, precariamente
assistidas nas periferias das grandes cidades, tornam seus integrantes,
especialmente os jovens, suscetíveis de escolha de vias ilegais como forma
de sobrevivência ou adaptação às pressões sociais.
 
• A opção ilegal é favorecida pela tolerância cultural aos desvios sociais
e pelas deficiências de nossas instituições de controle social: polícia
ineficiente, legislação criminal defasada(o que gera impunidade), estrutura
e processos judiciários obsoletos, sistema prisional caótico*.* A interação
entre essas deficiências institucionais enfraquece sobremaneira o poder
inibitório do sistema de justiça criminal.
 
• De maneira geral as polícias têm treinamento deficiente, salários
incompatíveis com a importância de suas funções e padecem de grave
vulnerabilidade à corrupção. A ineficiência da ação policial na contenção
dos crimes, assim como o excessivo número de mortes de civis e de
policiais, decorre dessas deficiências e do emprego de estratégias
policiais meramente reativas e freqüentemente repressivas.
 
• O emprego de *tecnologia de informação* ainda é incipiente, dificultando
o diagnóstico e o planejamento operacional eficiente para a redução de
pontos de criminalidade. Nesse planejamento são precárias as iniciativas de
integração entre os esforços policiais e as autoridades locais para
promover esforços conjuntos de prevenção e redução dos índices de violência.
 
*POSSÍVEIS MEDIDAS CONTRA A VIOLÊNCIA*
 
 1) Realização de projetos sociais com intuito de diminuir a desigualdade
social. Abrindo outros caminhos, além dos caminhos criminosos que fomentam
a violência, à população de baixa renda (principalmente aos jovens). Por
exemplo: É fato que ,hoje, a *Informática* é um pré-requisito básico para
as pessoas que disputam um lugar no mercado de trabalho. No entanto, grande
parte da população não tem condições financeiras para adquirir este
conhecimento. Uma primeira forma de ajudar, seria oferecendo condições a
estas pessoas de disputarem um emprego, através da disseminação do
conhecimento em Informática.
 
2) Criação de um instituto de estudos e pesquisas de segurança pública para
desenvolver pesquisas sobre o controle da violência e promover o
desenvolvimento de modelos de organização, de gestão e de processos mais
eficientes e eficazes para as polícias. Outra função importante desse
instituto seria o planejamento e coordenação de programas de formação e
capacitação das polícias, e, para tanto, deveria assumir a direção da
Academia Nacional de Polícia.
 
3) Inteligência criminal: desenvolvimento dessa área praticamente inerte na
maioria das polícias, com a adoção de métodos, processos e instrumentos de
busca e processamento de informação sobre criminosos. Essa área deve
receber recursos para aquisição de licenças de softwares de inteligência e
de treinamento específico, além de promover a interação com outras agências
de inteligência, inclusive dos países fronteiriços. O sistema de
inteligência de segurança pública deve ser plenamente implantado em todos
os Estados para a troca ágil e segura de informações sobre atividades de
indivíduos e grupos criminosos. O tratamento intensivo e contínuo das
atividades do crime organizado deve receber particular ênfase,
principalmente sobre o tráfico de drogas, contrabando, pirataria, roubo de
cargas, furto e roubo de veículos, jogos ilícitos e crimes financeiros.
Nessa área devem ser exploradas todas as possibilidades de integração com
os serviços de inteligência da Polícia Federal.
 
4) Cadastros nacionais: o atual Sistema de Informação de Justiça e
Segurança Pública (Infoseg) deve ser aperfeiçoado para receber dados
atualizados e de qualidade dos Estados quanto a condenados procurados,
cadastro de armas e veículos, pessoas desaparecidas, arquivos de fotos dos
principais criminosos de cada unidade federativa e dados relevantes de
inteligência. O Infoseg deve integrar arquivos semelhantes existentes na
Polícia Federal.
 
5) *Tecnologia da informação*: o desenvolvimento de bancos integrados de
dados criminais e sociais, a implantação de sistemas de geo-referenciamento
e de sistemas de análise dos dados para identificar perfis criminais,
padrões e tendências de cada área, pontos críticos e evidências de atuação
de indivíduos e grupos criminosos. Devem ser desenvolvidos instrumentos e
métodos para o monitoramento de crimes e planejamento de intervenções
focalizadas para sua redução em curto prazo. Esses instrumentos e métodos
também podem favorecer, através da análise ambiental dos pontos críticos de
criminalidade, a integração com outros esforços de prevenção como a
participação de guardas municipais e ações das prefeituras na correção de
problemas locais que favorecem a ação criminosa.
 
*CONCLUSÃO*
 
A violência no Brasil atingiu índices inaceitáveis e a grande dificuldade
em se por um fim a esse mal é a multiplicidade e grandeza de suas causas. O
que existe é um ciclo vicioso: Condição enconômica do país -> Desigualdade
social -> Crimes -> Violência -> Polícia ineficiente (condição econômica do
pais). Tratar problemas como este exige total participação da sociedade e
empenho singular dos órgãos adiministrativos.
 
 *Modificado do original de : José Vicente da Silva Filho (
http://www.aprasc.com.br/policia/acoes.asp)*